terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ciclo Palestras Nemusad - Prof. Wander Emediato de Souza

Confirmada palestra do prof. Wander Emediato de Souza no dia 30/09, às 10 horas na sala 1000 da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais.
"Dos fundamentos aos  problemas contemporâneos da Análise do Discurso."

http://espanol.groups.yahoo.com/group/nemusad/attachments/folder/42371780/item/1648702676/view

Elomar na UFMG

Os gêneros do discurso na obra operística de Elomar Figueira Mello: uma abordagem bakhtiniana, de Eduardo Ribeiro.
Programação
Quarta, 28, a partir das 17h40
Palestra de Eduardo Ribeiro e concerto com a participação da mezzo-soprano Luciana Monteiro de Castro, professora da UFMG, e da cantora Titane, entre outros
Auditório da Escola de Música
Quinta, 29, às 9h
Defesa da dissertação de Eduardo Ribeiro Auditório da Escola de Música
Quinta, 29, às 15h30
Conversa com Elomar
Auditório principal da Escola de Engenharia

http://www.ufmg.br/boletim/bol1750/4.shtml

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O NEMUSAD convida para o Ciclo de Palestras sobre Informação e Teorias da Significação:

"Dos fundamentos aos problemas contemporâneos da Análise do Discurso" com o Prof. Wander Emediato de Souza no dia 23/09 às 10h na sala 1000- ECI/UFMG.


http://xa.yimg.com/kq/groups/24057900/2002764078/name/Banner_Wander.pdf


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Queremos Saber - Cássia Eller

Esta música é linda e bastante representativa para a ciência. Acredito que se refere exatamente à busca por respostas da nossa relação com a natureza.

http://letras.terra.com.br/cassia-eller/65537/

"Queremos notícia mais séria

Sobre a descoberta da antimatéria

e suas implicações

Na emancipação do homem

Das grandes populações

Homens pobres das cidades

Das estepes dos sertões" Cássia Eller

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Maratona Nacional de Engenharia: Defina a décima finalista da Maratona 2011!

Maratona Nacional de Engenharia: Defina a décima finalista da Maratona 2011!: Chegou a hora de definir a décima universidade finalista da Maratona Nacional Chemtech de Engenharia 2011! Duplas da UFMG, UFRN e UFSC estã...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DIÁRIO DE BORDO - Disciplina "Leitura e formação de leitores" dia 10 ago. 2011

Construindo meu conhecimento...
Com o início do semestre letivo 02/2011 no curso de Biblioteconomia da Escola de Ciência da Informação na Universidade Federal de Minas Gerais, fomos surpreendidos com a proposta "inovadora" da prof. Maria da Conceição Carvalho  de produzirmos um diário sobre as nossas observações e idéias partilhadas na disciplina  "Leitura e formação de leitores".
"Inovadora", no sentido de que, até então, eu ainda não havia  passado pela experiência de compartilhar ou expor meus entendimentos através da escrita a outrem, talvez através das provas façamos isto, porém são momentos de obrigação, não de sedimentação e reflexão, rsrsrs.
Neste exercício de compartilhamento tenho percebido que muito mais agrego conhecimentos de mim mesma, minhas posições diante de certos fatos, termos, textos e situações que leio, cotidianamente, através dos signos (o viés da semiótica inunda meus pensamentos, influência do aprendizado crítico e reflexivo com a prof. Cida Moura), verificados no ambiente que me cerca.
Na dúvida em transmitir minhas idéias, observações e pareceres em documentos particulares, que seriam lidos apenas pela professora, optei por utilizar meu blog, onde já partilho algumas considerações sobre minhas aflições e conquistas pessoais, acadêmicas e investigativas da Iniciação Científica.
O exercício da leitura e da escrita, para o compartilhamento, proporciona-nos ainda, exercitar a coordenação eficiente de um texto com etapas bem definidas de começo, desenvolvimento e finalizaçao. Ítem essencial que garantirá a transmissão e apropriação do conhecimento.
A princípio, fui tomada por certa relutância, pois esta exposição fará emergir minhas contradições e inconsistências, inclusive gramaticais e ortográficas; porém, com o desencadear dos pensamentos, fui, paulatinamente, acalmando-me e considerei a fala  da professora titular emérita da UFMG  Magda  Soares, quando lembra, em sua entrevista ao  UFMGTube a "Socialização do Conhecimento", ou seja, não adianta fazer pesquisa, investigar, levantar e coletar dados, agregar entendimento de outros teóricos do passado ou os mais recentes, sem transmitir a outrem, as experiências que vivo e desenvolvo, com esta bagagem e neste contexto atual onde me encontro inserida.
O pesquisador tem que compartilhar o caminho trilhado, assim ele faz conhecer as relações do homem com o mundo e a natureza, ao mesmo tempo em que se reconhece no processo de crescimento e entendimento, vivencia o seu autoconhecimento.
A primeira aula, então, foi de apresentação da professora e principalmente, do programa que orientará nossos encontros às quartas-feiras.
A denominação da disciplina foi questionada pelo Henrique, onde se percebeu que o termo "formação de leitores" poderia insinuar uma ação autoritária e direcionada, para a intenção da  nossa atividade de mediação da informação, porém lendo o texto:  A tela e o livro de Maria Teresa de Assunção Freitas,  incluso no livro: Livros e telas da Editora UFMG de 2011, indicado pela prof. Marta Melgaço da disciplina "Bibliotecas, Arquivos e Museus Digitais" entendi que, formar um leitor é  ampliar o repertório disponível para este sujeito, fato bastante condizente com a nossa atividade numa unidade de informação.
Termos como leitura, letramento e alfabetismo foram apresentados aos alunos deste quinto período e ficou claro que, ser alfabetizado não significa estar letrado, pois o letramento é um processo bem mais amplo, onde a informação deverá fazer sentido para o sujeito que a ressignificou.
Desta forma, alfabetizado é aquele que decifra o código da língua e letrado é aquele deu um sentido contextual a informação visualizada construindo elos de ligação que permitirão a sua utilização em momentos  de necessidade, fato que alterará sua cognição e comportamento social.
Percebeu-se que a leitura  não se processa apenas sobre papel ou um texto. Fazemos leitura dos sinais no semáforo, num vídeo e nos comportamentos de nossas crianças, jovens e adultos.
O educador e filósofo brasileiro Paulo Freire é figura obrigatória nestas discussões, pois apresentou novas perspectivas ao olhar a educação como uma entidade em construção coletiva, porém, valorizando a experiência individual como apoio e sustentação do desenvolvimento social.
Frases como: "A leitura do mundo precede a leitura da palavra" de Paulo Freire, dão a dimensão da relevância da experiência individualizada para o fortalecimento de uma leitura crítica e emancipadora, onde o alfabetismo se completará  no letramento.
No livro "Pedagogia do Oprimido", Paulo Freire ressalta a importância em se construir uma nova forma de relacionamento entre professor, aluno e sociedade.
Disponibilizo a seguir o link da Biblioteca Digital Paulo Freire aos interessados nesta obra tão edificante:    http://www.paulofreire.ce.ufpb.br/paulofreire/.
Disciplinas como a Psicologia, Sociologia da Leitura, Letras, Filosofia e Comunicação podem ajudar o bibliotecário na ampliação de seus conhecimentos e propiciar um posicionamento de atitudes positivas  junto ao panorama da leitura.
Neste sentido, leitura de qualidade implica que, ao final da ação, o leitor seja capaz de se conhecer melhor e poderá agir com  coerência diante de acontecimentos e fatos sociais, tendo  aguçado sua consciência e espírito crítico em relação a si próprio e às pessoas que o cercam.
Ufa, o primeiro dia de aula ainda não terminou, mas vou parar por aqui, no intuito de degustar tanta informação.
Até a próxima.
Adriane